30 outubro, 2011

A viagem segue - na estrada, no mar e na mente

Depois de sair da Gold Coast, passar por Victoria (Bells Beach) e Western Australia (Margaret River) agora estou em Bali, partindo pra G-Land (ilha de Java) amanha, dia 31/10, pra ficar uma semana. Deveria ter postado as fotos que coloquei no Face Book aqui, e ter escrito ha mais tempo (desculpe a falta de acentos e qualquer erro de portugues, ja que aqui nao tem aquele oportuno alerta quando a gente escreve algo errado...).


Adoraria poder entender essa lingua aqui. E falar. Quem sabe um dia, depois de outras visitas... Apesar de terem um grande interesse pelo seu dinheiro, em 99% dos casos o povo de Bali tem um sorriso aberto no rosto, que da gosto de ver. Muito astral!


Um lugar pobre, lindo, com pessoas da paz, e que provavelmente caminha para um colapso, ja que cresce a todo vapor sem estrutura (me lembra um lugar querido, ao norte da cidade do Rio... onde nao param de surgir predios cada vez mais perto das lindas praias que ainda sao limpas; e onde o transito ja ultrapassou o caos). Pra onde deve estar indo todo o coco que se faz em Bali?! Ai ai ai...


Aqui, vale tudo. Menos transar drogas, fora o cogumelo, que parece ser liberado. Se a politica com as drogas fosse mais branda, a noite em Kuta seria uma loucura ainda maior, ate dificil de conseguir imaginar. Ainda bem que resolvi me hospedar nos arredores de Uluwatu, longe do que se poderia chamar de inferno e ceu na terra ao mesmo tempo. Que praia maravilhosa. E nem posso falar que a Natureza foi generosa aqui, pois volta e meia tem terremoto, tsunami... Pelo menos nao preciso me preocupar com tubaroes, como na Australia.


Surf report: O mar tem andado praticamente flat. Acho que cheguei no final das ultimas ondulacoes do ano. Se tudo der certo, ainda pego um ou dois swells antes de voltar para a Australia.


Tenho muitas imagens que valeria a pena mostrar. Tenho que descobrir qual a melhor maneira para se fazer isso pela internet.


Terima kasih atas kunjungan Anda ke Surfe Pensado!


Vai la no tradutor pra saber o que diz ai em cima! Clica aqui!


Ateh!


PS: Nao sei se esses links vao funcionar pra poder chegar nas fotos que estao no FB.


Bali


Australia


De qualquer forma, em breve, fotos!


E muito obrigado, sempre, pela visita! Da orgulho, mesmo nao dando o gas que eu poderia dar aqui, perceber que tem gente visitando o blog Surfe Pensado de varias partes do mundo (vejam no mapa la em baixo dessa pagina)! Fora outros blogs que acharam que valia a pena colocar um link do SP em suas proprias paginas! Obrigado! Saravah!

10 outubro, 2011

Bells Beach e o Surf World Museum - Australia



Bells Beach e o Museu do Surf de Torquay, Victoria, Australia


Bob McTavish - Big Bells, 1965. Foto: John Witzig,
fundador da revista Tracks.
Bells Beach tem uma mística. Algo que foi construído no campeonato de 1965, pela Natureza e pelos próprios surfistas australianos, e que foi espalhado pelo mundo. Em 2011 a competição de Bells Beach completou 50 anos de vida (começou em 62, ideia dos locais Peter Troy e Vic Tantou), sendo provavelmente o evento mais tradicional do mundo do surfe, mesmo considerando o Havaí como palco principal desse esporte e estilo de vida.

Uma das salas do Surf World Museum. Chega lá!
O museu do surfe, em Torquay, cidade onde se localiza Bells Beach, no estado de Victoria, dedica boa parte de suas instalações à comemoração dos 50 anos de vida desse campeonato.






Big Bells 1965 - Um pouco da história de Bells Beach

A foto mais antiga com pessoas no lado sul de Bells, Addiscott Beach, 1912, com
alguns membros da família Bells. Fonte: Torquay Historical Society (Chris Barr).





Big Eastern Sunday, 1965, no dia em que Bells
virou lenda. Foto: Barrie Sutherland.



Poucas pessoas sabiam o que as esperava em Bells em 1965. O feriado da páscoa, época em que acontecem determinadas mudanças climáticas que trazem grandes ondulações para essa parte do mundo, seria mais tarde naquele ano. Por volta do mês de abril, sistemas de baixa pressão passam pelas baixas latitudes do hemisfério sul mandando possantes ondas de energia que se traduzem em pesadas ondulações (os groundswells). Na ocasião, uma mudança no vento, de sudoeste para noroeste, providenciou o terral perfeito. Completando o cenário, um swell de pelo menos 20 pés chegou na Surf Coast construindo a reputação que Bells Beach tem até hoje no cenário internacional do esporte, algo que vai muito além do surfe como um esporte de competição. Tem gente que diz que o cara só se torna um verdadeiro surfista depois que ele surfa essas ondas…

Reza a lenda que essa é a primeira prancha
de Peter Troy, de 1949. Ele que é reconhecido também
na Asutrália como um dos introdutores do surfe
no Brasil (será que os australianos
o vangloriam por isso?!).
A recém formada Australian Surfriders Association (ASA) tomava conta do evento na época, depois da saída de um de seus idealizadores, Peter Troy, que havia partido em sua épica aventura surfística pelos mares do mundo.

Alguns competidores do estado de New South Wales vieram para Bells nesse ano, caras como Nat Young, Mick Dooley, Robert Conneeley e Bob McTavish. O domínio foi deles. Os locais estavam bem representados, segundo as informações do museu, por Rod Brooks, Terry Wall (vice na edição inaugural do evento, que foi vencido por Glynn Ritchie) e Pat Morgan entre muitos outros.

O evento foi descrito como o melhor campeonato de todos os tempos, com as maiores ondas já vistas em competições fora do Havaí. Robert Conneeley foi o campeão, superando Nat Young. O local Jeff Watt terminou em terceiro, tendo sido o competidor que pegou mais ondas durante a final. Segundo Bob McTavish foi nesse campeonato que ele sofreu o maior caldo da sua vida de mais de 50 anos de surfe.

Bells goes Pro - 1973 (profissionalização do campeonato)

Bells - 1967
Em 1973 a prova de Bells Beach começou a oferecer um prêmio de 2500 dólares para os competidores, além de ter colocado em prática um novo sistema de julgamento de "pontuação por manobras". Além do início do envolvimento da marca Rip Curl como a patrocinadora, foi nesse ano que surgiu a lenda Michael Peterson (MP), surfista que veio da Gold Coast, no início do que seria um período de sua completa dominação no cenário das competições australianas de surfe. Michael se destacava por um surfe descrito como excitante, elétrico, caracterizado por uma base sólida sobre a prancha e rápidas mudanças de direção, fora a técnica para os tubos.

Dizem que ele estudou, analisou e se habituou bem às novas regras das competições. Se mais manobras levassem a mais pontos, ele simplesmente faria mais manobras do que todos os outros. Segundo suas palavras: "Eu simplesmente não queria parar, eu fazia zigzag entre meus próprios zigzags". O primeiro campeonato profissional de surfe foi vencido por MP. Sua tática dava certo. Ele foi o campeão em Bells por três vezes na década de 70.

O Rip Curl at Bells Beach foi estabelecido como a prova pioneira do surfe profissional australiano, logo recebendo a companhia do Sydney's Coke 2SM Surfabout e depois do Stubbies, que acontecia em Burleigh Heads. Assim se formava a perna australiana do novo circuito "mundial" de surfe profissional.

Bells Simon's Thruster 1981 - e Simon Anderson criou a triquilha…

A original thruster que foi
usada em Bells em 1981.
Depois de alguns anos com a competição de Bells rolando em ondas nada espetaculares, 1981 foi um ano considerado pivô em toda sua história. Foi anunciado na TV, na noite anterior ao evento, que o mar estava subindo. O sábado do feriado da páscoa amanheceu com ondas enormes, as maiores desde 1965. A correria foi grande pelos arredores de Torquay em busca do equipamento ideal para aquelas condições.

Esse foi o cenário para a chegada do surfista de Narrabeen, Simon Anderson, que já havia vencido em Bells em 1977. Mas naquele ano ele estava prestes a dar início a uma nova era no surfe.  Simon, que até hoje é um shaper (fabricante de pranchas), estava surfando com pranchas que tinham três quilhas, que ele deu o nome de "thrusters". E nas condições extremas de Bells em 81 ele provou o potencial da sua invenção e as vantagens que o design das thrusters tinham em relação às biquilhas, as mais populares na época. Ambas eram rápidas, mas as triquilhas se provaram mais estáveis, permitindo que se exercesse mais pressão sobre a prancha sem fazer com que ela deslizasse ou saísse rodando pela parede da onda.

Simon Anderson de triquilha em big Bells.
Simon é até hoje um surfista talentoso (se liguem no livro que foi lançado contando a história das thrusters), mas o seu sucesso em Bells em 1981 teve muito a ver com sua nova criação. Desde então, apesar do atual retorno dos mais diferentes desenhos e formas de pranchas, as triquilhas se tornaram o tipo de prancha mais popular no mundo. Desde 1982, todos os campeões mundiais de surfe conquistaram seus títulos surfando com pranchas que foram uma transformação direta do desenho original de Simon Anderson para sua original thruster, usada em Bells Beach em 1981.



Kelly Slater venceu em Bells em 1994, 2006,
2008 e 2010.
Os campeões em Bells



Sapatada com mão na borda debaixo do lip.
Vitória do KS em Bells, 2006
O troféu do campeonato de Bells (um sino - o nome da praia se refere à família que era dona da então fazenda onde ela se localiza) é perpétuo (os campeões levam pra casa uma réplica) e ter o nome gravado naquela plaqueta é uma grande honra e motivo de respeito no universo do surfe. Kelly Slater, Mark Richards, Layne Beachley, Stephanie Gilmore, Andy Irons, Lisa Andersen, Tom Curren, Damien Hardman, Margo Oberg e Frieda Zamba têm, todos, alguns títulos mundiais e algumas vitórias em Bells.

Réplica do sino.
2002. Andy venceu Sunny. Tudo em casa.
A história continua com Mark Occhilupo, Mick Fanning, Tom Carrol, Martin Potter, Barton Lynch, Sunny Garcia, Pauline Menczer, Wendy Botha, Sofia Mullanovich, Lynne Boyer e Kim Mearing. Todos tendo sido campeões do mundo e vencedores do Rip Curl Pro de Bells Beach.

Nosso orgulho! Silvana Lima, 2009.
No caminho ela venceu a favorita
australiana campeã mundial
Stephanie Guilmore.



Outros competidores se destacaram, superando os campeões mundiais nessas ondas. Começo indo pra frente com a brasileira SILVANA LIMA, pra depois seguir na ordem dada pelo museu com Simon Anderson, Cheyne Horan, Joel Parkinson, Taj Burrow, Matt Hoy, Nick Wood, Jeff Hakman, Shane Dorian, Joe Engel, Richie Collins e Trent Munro.





1986 - Tom Carrol, primeiro goofy a vencer
em Bells na história. Tom Curren em segundo.
Todos certamente sentiram muita honra ao vencer esse campeonato. Destacando Gail Couper que venceu o Bells Easter Classic 10 vezes entre 66 e 77, tendo sido superado somente uma vez num período de 11 anos. Parabéns pelos 50 anos desse campeonato (1962 - 2011) e para todas as pessoas envolvidas nessa história. Gente que construiu vida e família tendo o surfe como principal atividade, seja dentro ou fora d'água.

Tom Curren - campeão em Bells em 1985 e 1990 (fonte: Data Surfe).




Obs: As informações desse texto foram extraídas das placas informativas sobre a história dos campeonatos de Bells Beach, em visita ao Surf World, como é chamado esse museu espetacular. As fotos foram feitas com autorização da equipe do museu.



Wayne Linch - lenda australiana com
história muito interessante


Bernard 'Midget Farrelly' - um dos sufistas/shapers de maior sucesso na Austrália
entre o final dos 60 e início dos 70. Vencedor do que foi considerado o primeiro
título mundial, em 64. Apesar disso Midget nunca venceu em Bells. Foi vice em 1970.


Antes na Kombi, hoje na Van. Esse é o estilo de vida de muita gente pela Austrália,
seja só para viajar ou mesmo para morar.

Próximas fotos: A evolução das pranchas no Surf World.






Relíquia do Mark Richards devidamente guardada
para a posteridade.


O surfista prateado na sala de vídeos...

Obrigado pela visita ao Surfe Pensado! Desculpe qualquer coisa!
Querendo entre em contato, será um prazer! Ficarei feliz com a chance de
consertar e assumir qualquer erro!

04 outubro, 2011

Viagem na Viagem




Tudo quase pronto...
Escrevo da cidade de Melbourne, depois de ter a chance de surfar pequenas ondas em 13th Beach e em Bells Beach. Quando viajamos conhecemos pessoas. Algumas nós encontramos novamente pelo caminho. Como na vida, né?! Sendo assim, fui bem recebido na região de Torquay por um casal que conheci na tumultuada noite em que finalmente consegui voar para a Austrália (04 de julho). Eles moram em Barwon Heads, perto de uma das partes mais consistentes (como se fala propriamente, em surfês, quando um lugar recebe ondas boas para o surfe constantemente), em termos de ondas, da Austrália.

Nada nunca será perfeito, só às vezes, e por pouco tempo… Quase não tinha onda durante minha passagem pela Surf Coast, como essa parte do litoral é chamada. Depois de pegar dois dias de pequenas ondas e conhecer talvez o mais tradicional museu de surfe do mundo, o Surf World, na região onde é realizado o campeonato mais antigo da história, o Bells Beach Classic (50 anos!) ou Rip Curl Pro, sei lá (!), fui percorrer a Great Ocean Road.

Caminho pra Barwon Heads
Trata-se da Rio-Santos australiana… ou algo muito parecido. Talvez seja a saudade que me faz associar. Não sei o que nos faz percorrer quilômetros só para ver alguma coisa. Ver… Por que alguns lugares atraem as pessoas? Multidões vão a muitos lugares do mundo só para olhar. Um monumento, uma paisagem… Nós surfistas, aparentemente, fazemos mais coisas, já que não ficamos apenas sentados na areia da praia pegando sol, nós entramos no mar, pegamos a onda, ou tentamos etc. Essa é uma grande diferença pra mim. Algo que move a vida de muita gente, incrível.

Finalmente, o mar...
Mas dessa vez peguei a estrada principalmente para ver o visual de uma formação rochosa… Os 12 Apóstolos. Acho que tudo tem a ver com energia. Aqui na Australia, a energia do povo aborígine (os índios daqui) é muito forte. A ausência deles é marcante. Em todos os lugares, os nomes dos lugares são na maioria aborígines. Soam bem, assim como os nomes indígenas que nos lembram de quem eram as praias aí no Brasil, e quem eram os verdadeiros locais. Volta e meia você percebe a sensação da tentativa oficial que existe na Australia de reconhecer e se desculpar pela forma brutal como seus índios foram dizimados, assassinados. Não tenho como não fazer essa associação aqui, o tempo todo.

13th Beach
Fico revoltado como no Brasil, principalmente nos grandes centros, não existem comunidades indígenas, mercados indígenas, propriedades indígenas. Não sobrou nada deles, só os nomes. Que força têm esses nomes, fora a beleza. Itacoatiara… Piratininga… Itaipu… (queria conhecer um saite bom pra indicar, pra gente conhecer mais da cultura do índio brasileiro). Tallebudgera, Duranbah, Boojerooma, Goomoolahra, Bundjalung… Uma das tribos indígenas na região de Paraty, a tribo Araponga, que já tive o prazer de visitar, é formada por índios que vieram da Amazônia, mas de território que nem faz parte do Brasil.
Joey in the pouch
Isso não é reclamação. Tão conseguindo terra, mas falta índio pelo jeito… Em Paraty mesmo, eles não conseguiram ser donos de nenhuma loja, que eu saiba, no centro histórico, vendem seu artesanato na beira da calçada (quando não se perderam na cachaça). Uma pena (muito mais do que isso)! Já ouvi falar que no norte do país eles são fortes, têm grandes reservas de terra ainda, pedras preciosas e tal. E por incrível que pareça tem até índio sem contato com o nosso mundo até hoje. Salve a Amazônia! Diz aí Kau, meu brohter indigenista.





13th Beach - água gélida...
Completando o pensamento viajante… percebo que na Austrália, contrastando com os amigos que conheci e por quem fui muito bem recebido, tem muito racismo! E meus amigos australianos já me falaram sobre isso! Os red necks, como são conhecidos aqui os caras que habitam uma terra que foi de índios, mas são racistas. Ninguém é daqui senão os índios. Mas tem muita gente aqui que odeia "estrangeiros", veladamente, ou de forma explícita, basta encher a cara. Os asiáticos são mal vistos e até motivo de piada… num país novo… muito mais novo do que o nosso ainda novo Brasil. Raça humana estranha essa...

Casa simpática - com gente ainda mais simpática!
'Rasta' é o nome do vovô labrador.
Voltando ao assunto da Viagem na Viagem, mais uma etapa percorrida.

Muita chuva, vento fortíssimo pra conseguir ver os tais 12 Apóstolos. Port Campbell, vilarejo fantasma onde me hospedei, pra poder tirar fotos dos 12 (não são exatamente 12, alguns estão debaixo d'água, outros parece que desmoronaram, pois são fruto de erosão, esculpidos pela Mãe) sem chuva… Parti pra Melbourne.

Muita gente cria galinha aqui, cuida do lixo
e faz compostagem, além de pegar onda...
Cidade bonita, onde mais uma vez tive a chance de rever companheiros da estrada e conhecer mais gente. Ser recebido longe de casa, por pessoas que você não conhece direito é uma coisa muito legal. Aprendizado puro pra quando a gente tiver que receber as pessoas na nossa casa, cidade, praia… Fui pra night. Lembrei muito da época da escola ouvindo o puro rock and roll
australiano, e a música inglesa (influência fortíssima aqui, claro!), da turma do New Order (salve minha 8a série! Rafa! 1988!).




Adoro o nome dessa reserva. Respeito ao surfe!
Me parece que rola um estilo característico na guitarra… não sei, não entendo de música. Melbourne, uma mistura de Europa com Austrália (com pitaco dos EUA - Talking Heads…). The Church, New Order, Spy vs Spy, Smith, uma mistura que é melhor eu
não tentar analisar ou falar sobre…




Lendária Bells Beach! Cheers! Nice to meet you!
Também não vou pesquisar os outros nomes das bandas que ouvi falar, que curti nos pubs que entrei na Melbourne alternativa que tive a sorte de conhecer um pouco. Muito legal!





A Estrada!
Agora a espera, meio no tédio, é para seguir para Western Australia, com foco na região de Margaret River. Vamos ver o que me espera por lá… Dessa vez sem carro alugado e com mais tempo pra ficar a espera das ondas. Tentando me preparar pra chegar em Bali…

Até!








RC Groms Search na praia de Jan Juc.
Aqui também rola campeonato sem onda...










PS: Pra ter uma noção do que pode ser a Melbourne alternativa, praqueles que tem Facebook - https://www.facebook.com/Footscrays.Finest?sk=wall

Outros links:

http://australiasurfe.blogspot.com/ (uma das primeiras fontes de pesquisa - veja logo na abertura do site como eu poderia ter pego Bells... ai ai ai...)
http://www.myspace.com/yahyahsbar/music/playlists
http://www.thechurchband.net/




Ps: Ainda faltam muitas fotos. Não sei qual a melhor forma pra mostrar isso tudo... Vai ser num churrascão lá na casa da mamãe! Aos amigos, tudo!



Amo minha roupa de borracha. Nunca pensei que fosse sentir isso...

O carro do amigo adaptado pra ela, a Estrada!
Início da Great Ocean Road

Ótimo presságio pra um início de viagem.

Quem pode, pode... Loucuras da engenharia, independente do gosto...

Lorne

Lorne

Lorne
Pulando um pouco o caminho... vamos aos 12!

12 Apóstolos

12 Apóstolos