Importante informar que escrevo este texto em momento, pra mim, um tanto inoportuno... Hoje, dia 18 de fevereiro de 2007, domingo de Carnaval. Mas, meu sábado ainda não acabou, pois me encontro de plantão no trabalho, desde as 10 da noite, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro (pra quem quiser dar uma ouvidinha, vai lá no AM 1.130!). Neste exato memento (01:08hs da madruga), uma das grandes figuras do rádio, o carioquíssimo, Cirilo Reis (37 anos de rádio! Ídolo de uma galera numerosa), atualmente o responsável por uma das maiores audiências da Nacional do Rio, faz as honras da casa, no microfone, tocando sambas clássicos, se comunicando com alguns poucos ouvintes, chamando a reportagem, que se divide entre o Sambódromo e as ruas do Centro da cidade, a Lapa etc.
Minha cabeça e meu coração estão um pouco longe, ainda que, apenas(?!), fisicamente (Por que somos tão carentes da visão e do tato?! Será que é por que gostamos? De que?! Ah! Deixa!). Quem pode, e deve, sabe onde eu gostaria de estar– sei que sabe. Isso não é yogurt, ainda que não deixe de ser pessoal, que não deixe de revelar, de certa forma expor. Essa página é minha, e, graças!, faço aqui o que bem entendo. E você, independente da intenção, livre do seu por quê de estar aqui, se está lendo as minhas palavras, já tem a minha humilde simpatia, com todos os direitos possíveis de discordar, de achar excessivo, de lamentar qualquer falta de substância, ou existência de erros, ou de, simplesmente, se deixar levar pela falsa falta de compromisso com o que tento me expressar.
Já são uma e meia da manhã... A tentativa é não ter que ficar editando muito esse texto, não ter que ficar mascarando as letras, refinando o pensamento. Impossível! Algumas coisas vão parecer mascaradas, outras não... E, tudo, na realidade poderá ser, de fato, o exato contrário.
A introdução do texto tá grande, né?! Paciência... A inspiração de hoje, na falta de fazer o que eu quero e desejo, ainda que isso pudesse ser apenas dormir, é, como sempre, aqui, o SURFE (pelo menos, a tentativa, meio rara atualmente por aqui, é essa!). Dia atípico de verão, hoje (sábado ainda), o canto do Pampo tinha ondas quebrando à distância admirável da areia, com meio metrinho... Surfe de pranchão (valeu Kóssa!) e de pranchinha, amigos, (Jê)lícia, criançada, novos e os sempre amigos, enfim, família praiana na areia, painel itacoáense na lata. Melhor, pra mim, não há (ainda que o Hawaii e, pelo menos, a Indonésia, ó quanta humildade!, me esperem!) Que medo que, uma dia, isso tudo, nessa existência, acabe!
Agora, 02:30hs, Santa Cruz na Avenida...
São três horas da manhã... Falta uma hora pra eu partir...
Não veio mais nada na cabeça... Só coisa que eu não devo dividir, a não ser com algumas poucas e boas pessoas... Esse blog tá mudando de foco. Tudo se transforma. O surfe já não bate em mim da mesma forma, mesmo que graças à existência das coisas isso não queira dizer que pretendo me afastar da água salgada, da movimentação das ondas, do visual que se tem lá de dentro...
No ar, Carmen Miranda, Touradas em Madrid, de João de Barro, glorioso Braguinha... 03:11h da matina?! E o que o surfe tem a ver com isso?! Só o fato de eu me considerar um surfista, e estar nesse estúdio, que hoje tomou emprestado o nome de outra grande figura, Mário Lago. Já tá bom.
03:37hs – Vou ficando por aqui... me organizando pra ir da Praça Mauá pra Pendotiba. Descanso, e depois só Ele sabe... Uma frase, de uma música ou algo parecido, proferida por um amigo importante, menciona três elementos importantes: FESTA, TRABALHO E PÃO, algo como confraternização/amizade/amor; ralação, viabilização de custos...; e comida, combustível... Acrescento ele, o SURFE, Sua paisagem, Seu movimento...
Bom Carnaval! Boas ondas! Boa vida!
Essa foto é impagável. Só "black trunk"!
Até!
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